A própolis é um dos produtos das abelhas extraídos da natureza e depositados nas colméias. A matéria prima para sua produção sai dos brotos, troncos e caules de vegetais. Tal matéria prima nada tem a ver com o néctar das flores, matéria prima para a produção do mel, mas com seiva bruta que corre dentro dos vegetais e que serve no preparo e elaboração das seivas elaboradas como a glicose e a frutose e, por fim o amido.
As abelhas depositam a própolis nas colméias com o objetivo de defender o ninho, os favos, os filhotes, enfim, promover a segurança suficiente de predadores e mesmo das intempéries da natureza como um todo: sol, vento, chuva, poeira. Existem diversos tipos de própolis. Há bem pouco tempo os apicultores, acreditavam que havia um único tipo de própolis e que, independente da fonte vegetal, o processo elaborado resultava em um mesmo tipo de produto.
Com as descobertas de atividade biológicas dos diversos tipos de própolis em todo o planeta descobriu-se também que diferentes tipos de própolis possuaim bio-substâncias ativas também diferentes com variados efeitos no organismo. Efeitos tanto positivo ou, surpreendentemente, negativos. Dessa maneira com a evolução das pesquisas chegou-se a um consenso em torno de 3 grupos básicos de própolis de nigra produzido no continente asiático em especial na China: a própolis de alamo produzido no continente europeu e as própolis produzidas no continente americano. Em 1991, Oark e colaboradores concluíram uma importante e significativa pesquisa em torno dos tipos de própolis produzidos em nosso país. Após a coleta de mais de 200 amostras de própolis de todas as regiões, tais própolis foram classificadas em 12 grupos distintos destacando-se a Própolis Verde de Baccharis dracunculifolia a própolis de Hyptis devaricata do interior da Bahia e a própolis de murta no oeste do Rio Grande do Sul.